quarta-feira, 27 de maio de 2009

Barragem Itaipu




A Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional é uma usina hidrelétrica binacional construída pelo Brasil e pelo Paraguai no rio Paraná, no trecho de fronteira entre os dois países, 14 quilômetros ao norte da Ponte da Amizade. A área do projeto se estende desde Foz do Iguaçu, no Brasil, e Ciudad del Este, no Paraguai, ao sul, até Guaíra (Brasil) e Salto del Guairá (Paraguai), ao norte. A potência instalada da Usina é de 14.000 MW (megawatts), com 20 unidades geradoras de 700 MW.

Em 2008, a usina de Itaipu atingiu um novo recorde histórico de produção de energia, com a geração de 94.684.781 megawatts-hora (MWh). O recorde anterior era do ano 2000, quando Itaipu gerou 93.427.598 MWh [1]. Isso garantiu o suprimento de 87,3% de toda a energia elétrica consumida no Paraguai e 19,3% da demanda do sistema interligado brasileiro[2].

Até o funcionamento em plena capacidade da Hidrelétrica de Três Gargantas na China, a usina de Itaipu é a maior hidrelétrica do mundo em potência instalada. Em capacidade de geração continuará sendo a mais importante, visto que o regime hidrológico do rio Paraná apresenta maior fluxo de água que o Rio Yangtzé.

A energia gerada por Itaipu e destinada ao Brasil é transmitida pela empresa Furnas Centrais Elétricas S.A.

No município de Manoel Ribas - PR, através de uma subestação rebaixadora (750 kV/550 kV), chamada Ivaiporã, 15% da energia gerada por Itaipu é entregue à Eletrosul Centrais Elétricas S.A. Cabe à Eletrosul, entre outras funções, a transmissão desta energia às concessionárias do sul do Brasil e ao estado do Mato Grosso do Sul.

Recentemente, as relações bilaterais entre Brasil e Paraguai têm sido marcadas por discussões acerca da necessidade de se rever o marco regulatório em que se funda Itaipu Binacional. Do lado paraguaio, defende-se o que se chama de soberania energética do país guarani. No lado brasileiro, economistas afirmam que o tratado foi, desde o início, extremamente benéfico ao Paraguai.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

TIKUNA - MAIOR SUBMARINO DO BRASIL




Inteiramente construído no Brasil, ele é o nosso maior submarino. Nosso repórter fez uma viagem a bordo do Tikuna e conta como ele funciona e como é a vida nas profundezas do mar

O COMANDANTE EXPLICA que, para se locomover, o Tikuna utiliza dois tipos de sonar: o ativo, que emite um som que atinge o objeto e retorna, dando sua posição (é assim também que os morcegos se locomovem no escuro); e o passivo (mais utilizado no caso de submarinos), que capta os sons externos emitidos e ajuda a localizar sua fonte. A acuidade de tais equipamentos permite precisar quantas pás tem cada hélice de uma embarcação a dezenas de quilômetros de distância. Isso a mais de 200 metros, profundidade na qual o Tikuna é capaz de navegar.
“Reside aí a primeira característica e a grande arma de um submarino: a ocultação”, explica o comandante. “O simples fato de saber que pode haver um submarino sob eles já inibe a ação de vários invasores, como contrabandistas e navios pesqueiros irregulares.” Assim, como não estamos em guerra, o Tikuna cumpre sua função de patrulhar os mais de 8,4 mil quilômetros da costa brasileira.

O Tikuna é o maior submarino do Brasil, embora em poucos segundos seja fácil perceber que isso não significa muito espaço para seus tripulantes. É, na verdade, um grande tubo de aço de 62 metros de comprimento por 6,2 metros de diâmetro revestido de uma fibra especial. Seu formato lembra a silhueta de uma baleia.

Colocados os motores e demais equipamentos, sobra uma área de pouco mais de 20 metros quadrados habitáveis. A sensação claustrofóbica é ainda maior quando consideramos que a tripulação – 7 oficiais e 29 praças – passa dias, semanas, meses enclausurada nessa verdadeira lata de sardinha de guerra. Após poucas horas dentro dele, como foi o meu caso, já se começa a perceber a monotonia de um cenário frio, todo de metal.

Ironicamente, a maior área habitável do submarino é a sala de torpedos. Nesse recinto, equipado com oito tubos lança- torpedos, são feitas as refeições e os tripulantes se divertem nas horas de descanso. Uma televisão conectada a um aparelho de DVD exibe a programação do Cine Tikuna, que é como os tripulantes chamam a relação de filmes programados mensalmente. Cartas de Iwo Jima, dirigido por Clint Eastwood, era a atração do dia: um belo e inspirador filme de guerra.
A FALTA DE ESPAÇO é sentida também na hora de dormir. Os beliches, distribuídos em vários setores do submarino, mais parecem câmaras mortuárias, onde não se consegue nem ao menos sentar. Levantar bruscamente durante a noite pode significar um galo na cabeça.
A minúscula cozinha fica no centro do submarino e dela saem todas as refeições. A alimentação, por sinal, é outra grande preocupação na vida de um submarinista. Como a falta de espaço impede a realização de exercícios físicos, é preciso ter cuidado para não engordar. A dieta é balanceada, sem muita fritura ou alimentos gordurosos. No dia em que estive lá, foram servidos estrogonofe, salada, arroz e legumes, tudo muito saboroso.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

MAIOR GUINDASTE DO MUNDO



O maior guindaste de torre do mundo é o colossal K-10.000 – construído pela companhia dinamarquesa Kroll. Com 120 metros de altura, e um alcance de 90 metros, ele é cinco vezes maior do que um simples guindaste de torre. Tem a capacidade de levantar dois tanques Challenger. O K-10.000 é quase três vezes a altura da Estátua da Liberdade, e seu alcance de operação cobre 7.5 acres.

DADOS:

Altura: 120 metros

Alcance da lança: 140 metros

Diâmetro da base: 12 metros
Velocidade máxima de operação: rotação do braço – 0,4 voltas por minuto

Número de contra-pesos: 3, com um peso combinado de 223 toneladas

Capacidade de resistência: a K-10,000 suportará com ventos de velocidades superiores aos 280 km/h.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

PONTE RIO-NITERÓI






Iniciada em 1969 e inaugurada em 1974, a Ponte Rio - Niterói constitui um importante marco de capacitação da engenharia nacional - por suas dimensões, audaciosa concepção e criatividade nos processos construtivos. É uma construção superlativa: a maior ponte do Hemisfério Sul; o maior vão em viga reta contínua do mundo - o vão central, uma estrutura de aço com 300 metros de comprimento suspensa a 60 metros de altura; a mais importante estrutura protendida das Américas, com mais de 2.150 quilômetros de cabos em suas entranhas; uma das três maiores pontes do mundo em volume espacial – a relação entre o comprimento, a largura e a altura dos pilares e fundações. A ponte é um elo fundamental entre o Rio de Janeiro e Niterói, São Gonçalo e região, atendendo também aos deslocamentos da população às localidades adjacentes, sobretudo a Região dos Lagos, e ao transporte intermunicipal e interestadual de cargas. À época de sua inauguração, previa-se que a ponte alcançaria um volume de tráfego de 50 mil veículos por dia, nos dois sentidos, mas o crescimento da região metropolitana do Rio de Janeiro extrapolou aquela previsão. Atualmente, a ponte recebe mais de 130 mil veículos / dia, chegando a registrar 85 mil veículos passando pela praça de pedágio às vésperas de feriados e finais de semana nos picos do verão. Neste contexto, a Ponte S.A. tem a função estratégica de proporcionar suporte em infra-estrutura e operação rodoviária de qualidade na Ponte Rio – Niterói, contribuindo, assim, para a melhoria do transporte e o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro e do país.


DADOS DIMENSIONAIS DA PONTE RIO-NITERÓI

Extensão total 13.290 m
Extensão total com estruturas 12.900 m
Extensão sobre o mar 8.836 m
Extensão em terra 4.454 m
Extensão da estrutura metálica 848 m
Extensão do vão de concreto em terra 32 m
Extensão do vão de concreto no mar 80 m
Extensão do vão metálico central 300 m
Largura total 26.60 m

FAIXAS DE TRÁFEGO
Duas pistas de 12.20 m cada, ambas com três faixas de rolamento; exceto no trecho entre a praça de pedágio e o vão central, onde cada pista possui quatro faixas.
Altura máxima: 72m acima do nível do mar.60 m no canal navegável.
Quantidades aplicadas dos principais materiais utilizados na construção da Ponte Rio-Niterói (Materiais e Quantidades)

Concreto 481.300 m3
Concreto submerso 77.600 m3
Cimento 237.900 m3
Brita 369.600 m3
Aço doce 39.900 t
Aço duro 9.900 t
Chapas metálicas 24.500 t
Perfis metálicos 7.700 t
Resina Epóxi 234.800 kg
Concreto asfáltico 32.400 m3
Areia 212.300 m3
Pavimento com placas de amianto 6.000 m